Acordo de Acionistas ou Protocolo Familiar?
Seu sócio formou a filha e quer trazê-la para trabalhar na empresa e você não considera que ela tenha competências? Você já teve que admitir um sobrinho “porque ele precisava”? Seu filho saiu de casa e “merece” uma retirada para manter seu padrão de vida, e você deu-lhe uma posição “fantasma” para justificar o salário?
Estas são questões bastante comuns, que precisam ser antecipadas e documentadas com os sócios e familiares, evitando rupturas na família e a destruição do valor da empresa. Como?
Estes tipos de perguntas e tantas outras devem ser levantadas, debatidas e idealmente acordadas entre os sócios e os familiares. Como alguns familiares podem ser também sócios, muitas vezes separar os temas já traz uma dificuldade que somente afasta o desejo de debatê-los. Enquanto não se abordam tais questões, eventos inesperados podem impactar fortemente a continuidade dos negócios, levando a empresa à ruína com severos impactos àqueles que você mais ama: sua família.
Para evitar este cenário, por que não começamos?
Inicie com uma separação simples:
Se a questão envolve a gestão da empresa, tais como critérios para contratar familiar, para compra e venda de cotas ou ações, alçadas dos sócios para tomada de decisões e afins; são temas para um Acordo de Cotistas.
Se a questão envolver aspectos patrimoniais ao redor da empresa, preparo e engajamento de familiares; então são temas para um Protocolo Familiar.
Ao documentar os consensos em cada uma destas questões, familiares e sócios terão um porto seguro para se referir quando algo diferente surgir. Mas como ter certeza de que se discutiu todas as potenciais situações?
Considerando que a vida da empresa é uma jornada, ambos documentos devem ser revisitados com uma determinada frequência ou em uma ocasião na qual tenha ocorrido algo não contemplado inicialmente. Dito isso, é também importante construir estes documentos com uma visão que contemple todos os atores (modelo dos 3 círculos) e outra que compreenda qual o próximo destino do empreendimento (modelo evolutivo).
O PRIME oferece apoio para o esclarecimento destes dois alicerces de qualquer plano, além de uma ferramenta exclusiva para apoiar famílias e sócios no levantamento e debate acerca de pontos que devam constar destes documentos. Empresas e famílias que adotaram construíram, a partir deste trabalho, Acordos de Cotistas bastante robustos, estes sim, finalmente escritos por advogados.
O melhor? Esta jornada em conjunto é conduzida com muito aprendizado e de uma forma bastante leve, construtiva.
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1 Comentário
Muito instigante este texto, gostei muito!